terça-feira, 29 de janeiro de 2013

O rival não descola!


O título do ‘post’ é um desabafo de Jorge Jesus que, sinceramente, não entendemos tendo em conta aquilo que tem sido a história recente do futebol português. Estando o FC Porto a realizar uma época idêntica a tantas outras, não se compreende a inquietação do treinador do Benfica com o actual rendimento do FC Porto de Vítor Pereira. Os números não são assim tão extraordinários para quem, como o FC Porto, faz disto uma marca regular: apenas 6 pontos desperdiçados e 8 golos sofridos em 16 jogos (1 golo sofrido a cada 2 jogos), uma média que o FC Porto de Villas-Boas até superou à passagem da mesma 16ª jornada (tinha mais 2 pontos e levava apenas 7 golos sofridos). Ou seja, quem não tem descolado é o Benfica. E é provável que o nosso maior rival continue lado a lado com o FC Porto até bem perto do final da Liga. Nunca, como esta época, fez tanto sentido dizer-se que o importante é chegar à última jornada em primeiro!
Ontem, o FC Porto juntou intensidade à boa posse de bola e organização dos últimos jogos. Foi uma exibição cheia e com pormenores deliciosos.
É pena Vítor Pereira não dispor neste momento de alternativas a Varela e Defour. Neste tipo de jogos, frente a equipas do meio da tabela, o ‘4-3-3’ do FC Porto pede mais criatividade e imprevisibilidade aos dois extremos. Mas o treinador do FC Porto tem sido inteligente: não tendo essas alternativas prefere reforçar a solidez, impedindo os adversários de explorar essa lacuna, ou seja, a equipa tem ficado ainda menos exposta ao erro do que quando tinha disponíveis Cristian Atsu e James Rodriguez.
Mesmo com tantas condicionantes, a verdade é que o FC Porto além de ter conseguido passar pelos pingos da chuva, até já consegue dar espectáculo. E a tendência é ficarmos mais fortes quando os dois extremos regressarem e quando Liedson e Izmailov se integrarem definitivamente. Vamos ver se os nossos rivais apresentam a mesma fiabilidade quando enfrentarem adversidades…

A «foto do dia» - Gomes no ‘Euro 84’


Na semana anterior recordámos a primeira Bota d’Ouro que Fernando Gomes conquistou. Hoje recuamos à presença do nosso maior goleador no ‘Euro 84’, um ano depois de se ter sagrado o melhor marcador da Europa. 

«Curiosidades FCP» - Madjer e o Bayern


Hoje dedicamos duas fotos ao Madjer recuando à noite mais importante da sua carreira. Recordamos dois duelos em que o argelino se viu envolvido durante o inesquecível Bayern de Munique - FC Porto, da final da Taça dos Clubes Campeões Europeus 1986/87. 

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Mais fortes na segunda volta?


O mercado de inverno está prestes a fechar e ao Dragão já chegaram dois reforços, Izmailov e Liedson como já referi anteriormente não são os mais entusiasmantes mas poderão vir a ser úteis. Decerto nenhum dos dois ingressará diretamente no onze, porém, podem servir para colocar alguma pressão nos titulares e espicaçá-los, obrigando o treinador Vítor Pereira a efetuar algumas nuances táticas, muito ligeiras. Depois do jogo com o Vitória e de reposta a normalidade na liga, o taco a taco com o clube de todos os regimes vai continuar, durante muito tempo, importa pois não conceder qualquer benesses nem facilitar em nada na receção ao Gil Vicente e retificar o resultado da primeira volta, onde se perderam os primeiros dois pontos, perfeitamente escusados. Apesar de VP insistir muito na posse de bola é fundamental marcar o segundo golo mais cedo, para dar outro élan e tranquilidade aos jogadores, sendo obrigatório colocar mais intensidade e pressão na equipa adversária para que tal aconteça, até porque os golos marcados no final das contas poderão fazer toda a diferença, nunca se sabe.
Amândio Rodrigues

A «foto do dia» - Mlynarczyk e Boniek


Hoje recordamos dois polacos que se cruzaram com o FC Porto na gloriosa década de 80. O primeiro é o nosso ‘Mly’, guarda-redes que chegou ao FC Porto em 1985/86; o segundo é Boniek, o avançado polaco que foi o autor do golo da vitória (2-1) da Juventus sobre o FC Porto na final da Taça dos Vencedores das Taças 1983/84, em Basileia. 

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Era fundamental encostar ao primeiro lugar!


O acerto de calendário foi consumado com um FC Porto com pressa de chegar ao primeiro lugar da Liga mas sem pressa de mostrar que era melhor que o seu adversário de ontem. É um FC Porto adulto e responsável, mas que às vezes parece demasiado mecanizado tal a perfeição que quer colocar no posicionamento e nos equilíbrios defensivos.
Agora parece que está na moda criticar Vítor Pereira: “o FC Porto é apenas uma equipa sólida e consistente”, dizem. Haja paciência! O FC Porto utiliza um sistema de ‘equipa grande’ que quer ser forte contra os fortes. O mais importante é haver um padrão exibicional, ou seja, o FC Porto tem princípios de jogo e rotinas muito bem assimiladas. Depois, marcar mais ou menos golos ficará apenas dependente da inspiração do momento. Já tinha sido assim no passado com Artur Jorge, José Mourinho e André Villas-Boas, entre outros.
Ontem foi um FC Porto com as mesmas virtudes e os poucos defeitos dos últimos jogos: a conceder pouquíssimas oportunidades de golo ao adversário, mas nem sempre intenso e incisivo no ataque (têm chegado poucas bolas a Jackson Martinez). Ainda assim, a qualidade que colocámos em campo foi suficiente para derrotar um Vit. Setúbal que é um paradigma do futebol português pós-crise económica: uma mescla de jogadores muito jovens e alguns veteranos.
Os resultados das últimas semanas foram uma boa resposta para quem previa (e desejava!) que o FC Porto saísse do ‘clássico’ com 6 pontos de atraso relativamente ao Benfica. Acabou a 1ª volta e metade do trabalho está feito: não perdemos na Luz e regressámos à liderança da Liga. É preciso fazer ver ao nosso maior rival que, por mais que a fasquia esteja alta, o FC Porto pode sempre ultrapassá-la!

A «foto do dia» - Fernando Gomes e a Bota d’Ouro


Hoje recordamos a primeira Bota d’Ouro que Fernando Gomes conquistou com uma foto do nosso ex-nº 9 a exibir o troféu no antigo Estádio das Antas. Gomes sagrou-se pela primeira vez o melhor marcador da Europa em 1982/83, com 36 golos. Peter Houtman (Feyenoord), com 30 golos, e Nikos Anastopoulos (Olympiakos), com 29 golos, fecharam o pódio.  

«Curiosidades FCP» - Calabote


A recente comparação que o Presidente do Sp. Braga, António Salvador, fez entre Duarte Gomes e Inocêncio Calabote é pretexto para recordarmos um dos muitos episódios em que este ex-árbitro do antigo regime se viu envolvido e que muito prejudicaram o FC Porto. Recordamos uma foto (reparem na pose pateta de Calabote!) de um ‘clássico’ disputado na Luz que o FC Porto venceu (2-3) na época 1957/58. Apesar da vitória, o FC Porto viu o seu melhor marcador na competição, António Teixeira, expulso injustamente em mais uma das muitas decisões descabidas de Calabote. Além de ter saído prematuramente do ‘clássico’, Teixeira ainda foi punido com 3 jogos de suspensão com base no relatório do árbitro. Esse castigo acabaria por influenciar decisivamente um campeonato que o FC Porto terminou em igualdade pontual com o Sporting mas com desvantagem no ‘goal-average’.  

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Porto seguro


Apesar do final do jogo da Luz ter sido de descompressão para o FC Porto (o momento era delicado, em termos físicos e classificativos, e o nosso maior rival andava eufórico!), o nosso jogo deste fim-de-semana tinha tudo para ser olhado com desconfiança e respeito. O actual 4º lugar do Paços na classificação não engana: trata-se de uma equipa organizada e compacta (3ª melhor defesa do campeonato!) e que joga um futebol positivo. Os seus adeptos não nos levarão a mal se dissermos que é uma espécie de mini-FC Porto ao nível da organização e do posicionamento. Parabéns a Paulo Fonseca que, há 2 épocas atrás, aproveitou muito bem aquele jogo que o FC Porto de Villas-Boas realizou para a Taça de Portugal, frente ao Pinhalnovense, para impressionar as gentes do futebol com a organização daquela frágil equipa. 

Foi no respeito pelo adversário que residiu a maior virtude do FC Porto no jogo de ontem. Fomos seguros a defender e pacientes a atacar. O FC Porto nunca se desequilibrou. Parabéns a Vítor Pereira. Não deve ser fácil manter sólida uma defesa de uma equipa que passa 90 % do tempo de jogo a atacar. O FC Porto sabe o que quer e segue seguro!
Quanto ao reforço do plantel, é fácil concluir que Izmailov chegou ‘just in time’! O «onze» mais utilizado nas últimas semanas está muito espremido e esta semana há 3 jogos em apenas 7 dias. Pode muito bem ser a semana mais importante da época para o FC Porto. Seria fundamental regressarmos o mais brevemente possível ao primeiro lugar da Liga (ainda que em igualdade pontual com o Benfica). Vencer o Vit. Setúbal e colocar pressão na visita do Benfica a Braga é o nosso próximo objectivo.   

«Curiosidades FCP» - André


Dedicamos uma foto ao André recuando aos Quartos-de-final da Taça dos Clubes Campeões Europeus 1986/87. O Brondby, campeão da Dinamarca, foi o nosso adversário nessa noite (vencemos 1-0, golo de Madjer aos 71’). 

A «foto do dia» - FC Porto 1990/91

Hoje recuamos ao FC Porto de Artur Jorge com um «onze» que este ex-treinador do FC Porto utilizou em 1990/91.
Em cima (da esq. p/ dta): Vítor Baía, Geraldão, Semedo, Paulo Pereira, Aloísio e João Pinto;
Em baixo (da esq. p/ dta): Kiki, André, Domingos, Kostadinov e Jorge Couto; 

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Novo ciclo


Os próximos três desafios da equipa azul e branca, dois em casa, Paços de Ferreira e Gil Vicente, e um fora de portas com o Vitória de Setúbal, espera-se que sirvam de rampa de lançamento para a conquista do tri. Depois da deslocação à segunda circular e de puxar dos galões, lançando o pânico nas hostes lisboetas, alicerçada numa exibição de grande qualidade, os dragões enfrentam agora um novo ciclo de jogos, não de tanta intensidade como este último mas onde o chip se deve manter, sobre isto não vale a pena usar de muita retórica, pois cada atleta sabe muito bem o que fazer e ninguém mais do que eles quer ganhar.
Do dragão chegam rumores da possível contratação de Liedson, não é aquela que queríamos ouvir, talvez seja a possível e não a desejável, porém, algumas dúvidas sobre a sua utilidade sejam perfeitamente aceitáveis, vamos aguardar serenamente, até ao dia 31 de janeiro tudo está em aberto, embora a necessidade de reforçar o plantel é consensual.
Amândio Rodrigues

A «foto do dia» - Cubillas


Voltamos a recordar o fantástico Teófilo Cubillas, o ex-nº 10 do FC Porto e da Selecção do Perú que passeou classe nos relvados portugueses a meio da década de 70. 

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Rescaldo


Já muito se disse, escreveu e contou sobre o clássico de domingo, em todas as prosas e comentários existe um denominador comum, o FC Porto foi melhor, embora os comentadores e jornalistas encartados ao serviço do clube do regime não consigam disfarçar uma certa desilusão que lhes inquieta o espírito. No jogo da Luz só faltou mesmo o xeque-mate final e foi pena o treinador portista Vítor Pereira não dispor de soluções no banco para poder arriscar numa tática mais ousada que lhe permitisse vencer o desafio. Assistimos a mais uma prova de maturidade competitiva de uma equipa que não receia ambientes hostis e relvados inclinados, mantendo uma matriz de jogo consolidada ao longo de vários anos e que não depende do livre arbítrio de qualquer treinador seja ele qual for. Uma das ilações que podemos tirar é que o campeão não será decidido nos encontros entre os dois principais e únicos candidatos ao título, isto significa que perder pontos nas restantes jornadas poderá ser fatal. É assim condição sine qua non para se ser campeão manter a mesma atitude perante qualquer adversário, não os subvalorizando.
O final do desafio ficou marcado pelo habitual jogo de palavras mais ou menos expectável nestes casos, porém, constatei no discurso de JJ uma certa amenização evitando claramente entrar em confronto com VP ao contrário deste que jogou ao ataque e com razão naquilo que disse. Percebo claramente o que se passa, os dois sabem que nestes desafios se joga muito mais do que os três pontos e o treinador do outro clube sabe nitidamente que mais uma vez não conseguiu vergar o FC Porto, antes pelo contrário, mantendo-se a tremedeira sempre que o clube de todos os regimes enfrenta os homens do Norte e esse estigma JJ não consegue apagar.
Amândio Rodrigues

«Curiosidades FCP» - A estreia de Couto no Parma


Dedicamos um ‘post’ ao Fernando Couto recordando a sua transferência do FC Porto para o Parma, de Itália. O nosso ex-nº 5 deixou as Antas rumo a Itália no Verão de 1994. A estreia pelo Parma ocorreu logo na 1ª jornada do ‘Calcio’. E que estreia! Couto marcou um dos golos da vitória do Parma sobre a Cremonese: 2-0 (Fernando Couto, aos 20; e Gianfranco Zola, aos 60);

A «foto do dia» - Verlaat e Sousa


Continuamos a celebrar os 25 anos da Supertaça europeia que o FC Porto conquistou frente ao Ajax, em 1987/88. Hoje recuamos ao jogo de Amesterdão. O duelo é entre Sousa e o holandês Frank Verlaat. 

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

O carácter e a personalidade do campeão!


Primeiro os 15 minutos iniciais: foram frenéticos porque este FC Porto é uma equipa dominadora e autoritária. Essa personalidade do campeão acabou por beneficiar um Benfica que faz das correrias e das bolas longas um princípo de jogo. Legítimo, mas inócuo! Há muito tempo que não víamos uma equipa dita grande aproveitar todo e qualquer lançamento de linha lateral para tentar chegar com perigo à área do adversário. Isto nem no tempo do saudoso ‘kick and rush’ britânico.
E sim, João Ferreira teve influência no ‘clássico’. Usou um critério largo que beneficiou os infractores: Matic e Maxi Pereira. Pior só Duarte Gomes, que na Luz chegou ao desplante de assinalar 3 grandes-penalidades inexistentes a favor do Benfica no jogo frente ao Vit. de Guimarães!
Este nem era o melhor momento para o FC Porto disputar o ‘clássico’ (às ausências por lesão juntava-se o cansaço de alguns jogadores), mas a união e a disciplina podem esconder e superar limitações. Ou seja, as condicionantes acabaram por ser uma oportunidade de mostrar que continuamos a ser a equipa mais difícil de derrotar em Portugal. O colectivo ainda importa no futebol. Agora esperamos por eles no Dragão!

Quanto ao Benfica, continua a ser ‘mais fumo do que fogo’. Senão vejamos: a equipa de Jorge Jesus colecciona golos frente aos adversários mais frágeis da Liga, no entanto, ainda não venceu nenhum dos jogos mais exigentes que disputou esta época: empates com Sp. Braga, Celtic e FC Porto, e derrotas com Barcelona e Spartak de Moscovo. E Jorge Jesus continua a não conseguir explicar à turba benfiquista o motivo de só ter ganho um jogo ao FC Porto (relativo à insignificante Taça da Liga!) nos últimos 5 ‘clássicos’ disputados na Luz. ‘Score’ embaraçoso!
Entretanto, garantimos mais 3 reforços: Diego Reys, Marat Izmailov e Mauro Caballero. O primeiro e o último estavam muito bem referenciados pelo nosso maior rival que não teve poder financeiro para garantir os dois sul-americanos. Provavelmente, o salário principesco que Jorge Jesus aufere (está no top-15 dos mais bem pagos do mundo!) também deixa o Benfica com a sua posição negocial enfraquecida. Tudo consequência da proposta que num passado recente o FC Porto fez a Jorge Jesus e que Luís Filipe Vieira se viu obrigado a cobrir. Irónico e divertido!

«Curiosidades FCP» - FC Porto - Ajax, Supertaça europeia 1987 (Parte III)


Continuamos a celebrar os 25 anos da conquista da Supertaça europeia com mais algumas fotos do jogo que o FC Porto disputou com o Ajax, nas Antas, relativo à 2ª mão da final (1-0). Rui Barros, Fernando Gomes, Jaime Magalhães e Tomislav Ivic são os protagonistas. 


sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Embriaguez coletiva


A imprensa indígena, muito particularmente a desportiva, vive num estado de embriaguez permanente, mas não é de vinho. A euforia tomou conta dos jornalistas e comentadores pseudo-isentos em semana que antecede o clássico, para nós portistas não é tarefa fácil ler nem que seja de soslaio os jornais nacionais, tamanhas são as loas prestadas ao clube de todos os regimes num verdadeiro ato de vassalagem próprio da idade média, enfim, também não podemos esperar muito mais num país (des)governado por gente saída da tal trupe dos seis milhões. A verdade é que o favoritismo puxa para a equipa da casa, cabe agora a Vítor Pereira e aos seus jogadores saber contrariar esse handicap e inverter esse mesmo nepotismo, nada que não tenha sido alcançado num passado recente. A fazer fé naquilo que lemos, vemos e ouvimos à partida já comparecemos a perder e para muitos o jogo de domingo é uma mera formalidade fazendo as contas e separando as duas equipas por seis pontos, é o que se chama em bom transmontano contar com o ovo no cú da galinha. JJ, o inefável treinador do outro clube, dá-se mesmo ao luxo de fazer mind games e bluff ao melhor estilo do poker, dando a transparecer a ideia de que tem jogadores lesionados mas que na realidade não é verdade, é caso para dizer que a soberba permite tudo ao contrário da inteligência que tem os seus limites. O treinador azul e branco terá que usar esse mesmo discernimento para conseguir vencer, não dispondo de grandes recursos para o fazer, terá de transformar as fraquezas em forças, de incutir nos atletas um espírito de revolta e de conquista à boa maneira do dragão, motivos não faltam e até ao dia do jogo outros surgirão. VP, do ponto de vista tático, vai ter que mexer na equipa, tratando-se de uma verdade Lapalissiana, apostaria na entrada de Maicon para a direita e o adiantamento de Danilo para o meio campo ou a mais previsível substituição de James por Defour, tudo não passa de suposições o que é sempre uma tarefa ingrata e nada agradável. Em relação ao jogo da época anterior o FC Porto não precisa de se expor tanto uma vez que não se trata do tudo ou nada, porque ainda há muita liga pela frente, porém é sempre importante ganhar estes confrontos, acima de tudo pela vantagem psicológica que confere ao seu vencedor.
Amândio Rodrigues

A «foto do dia» - Elói


Voltamos a recuar à excitante década de 80 do FC Porto recuperando uma foto do Elói, um brasileiro que representou o FC Porto em 1985/86 e 1986/87.
Este médio-centro fez um percurso idêntico ao de outro brasileiro que representou o FC Porto no final dos anos 80, o lateral-esquerdo Branco, ambos jogaram no Fluminense (Brasil), no FC Porto e no Génova (Itália). 

«Curiosidades FCP» - FC Porto - Ajax, Supertaça europeia 1987 (Parte II)


Continuamos a recuar à Supertaça europeia que o FC Porto conquistou em 1987/88 recordando o grande protagonista da final da prova, Rui Barros, em acção no jogo das Antas. 

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

A maçadora Taça da Liga


O último jogo do FC Porto na fase de grupos da Taça que o Benfica e Lucílio Baptista celebrizaram acabou por ser como todos prevíamos: aborrecido! A 3 dias do ‘clássico’ e com a possibilidade de, mesmo empatando, assegurar a passagem à fase seguinte, o FC Porto acabou por abordar o jogo como se de um treino se tratasse. A verdade é que o jogo surgiu em péssima altura. Há jogadores que parecem exaustos e a equipa ainda vai realizar mais 4 jogos em Janeiro. Perante a escassez de opções no plantel e o cansaço acumulado, as meias-finais da prova até se podem tornar um fardo (vão ser jogadas numa quarta-feira, entre dois jogos do campeonato).
Dizer ainda que a fase de grupos decorreu com estádios completamente vazios e algum desinteresse por parte dos jogadores. É claro que não se vai alterar a competição e os regulamentos à conveniência do FC Porto, mas neste momento o país está sem mercado e sem público para tantas competições. 

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Espírito do Dragão


Jogos Olímpicos de Atlanta, “a 2 de Agosto de 1996, com a medalha de prata mais que assegurada, Fernanda Ribeiro proporcionou um dos momentos mais brilhantes do desporto português e uma das finais de 10000 metros mais espetaculares de sempre. À entrada da última volta, Fernanda Ribeiro tinha 20 metros de atraso para a chinesa Wang Junxia, recordista mundial da distância e já sagrada campeã olímpica dos 5000 metros, dias antes. Com um final de prova demolidor, a fundista nacional surpreendeu tudo e todos, incluindo a superfavorita chinesa e fez uma ultrapassagem impensável, disparando para um novo recorde olímpico de 31.01,63 e sagrando-se campeã olímpica dos 10000 metros, a terceira medalha de ouro na história olímpica de Portugal. Fernanda Ribeiro era a partir dessa altura campeã olímpica, campeã do mundo e campeã europeia, um feito só ao alcance dos melhores desportistas mundiais.” in wikipédia livre
Trago à memória a brilhante conquista de mais uma atleta do FC Porto para ilustrar aquilo que considero ser o verdadeiro espírito do Dragão, lutar até cair para o lado. Poderíamos assinalar muitos mais exemplos recentes de outras modalidades como o andebol ou o hóquei em patins, onde os nossos campeões lutam contra todas as adversidades até ao último suspiro nunca se dando por vencidos. Qualquer desportista portista sabe à priori que terá de lutar e sofrer incomparavelmente mais do que os do nosso rival, porque em igualdade de circunstâncias nunca lhes é dado o benefício da dúvida e quando se trata de instâncias federativas a balança pende sempre para o mesmo lado. Neste momento, assistimos no país a uma tentativa, por parte do clube de todos os regimes, de homogeneização do desporto em todas as modalidades com a conivência dos meios de comunicação social. Isto faz com que os méritos dos adversários nunca sejam reconhecidos e sempre envoltos num clima de suspeição, criando assim um ambiente propício a que sempre que se defrontam equipas dos dois clubes as coisa dêem para o torto, como foi o caso do hóquei no último fim de semana, e no final apareçam os comunicados a tentar justificar o injustificável: não saber perder.
Amândio Rodrigues

A «foto do dia» - Eurico


Hoje dedicamos uma foto ao Eurico, o ex-defesa-central do FC Porto que formou com Lima Pereira uma das duplas de centrais mais fortes e carismáticas da história do futebol português. 

«Curiosidades FCP» - FC Porto - Ajax, Supertaça europeia 1987 (Parte I)


Como no próximo domingo se completam 25 anos sobre a vitória do FC Porto na Supertaça europeia, esta semana vamos recordar algumas fotos desse histórico jogo. Começamos por recuperar uma foto do Sousa, o autor do único golo dessa vitória (1-0) sobre o Ajax na 2ª mão da final. 

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Ai o cansaço...


Foi um FC Porto em perda física aquele que regressou ao Dragão depois da pausa de Natal. Estamos com a sensação que este não é o nosso melhor momento da época, pelo menos em termos físicos. A boa notícia é que a equipa continua solidária e compacta. Ainda assim, vamos ter que ser astutos e inteligentes no ‘clássico’ para tentarmos camuflar o cansaço que alguns jogadores já revelam (Lucho, Moutinho, Jackson,…).
No início da época tínhamos aqui referido que o desinvestimento que o FC Porto efectuou no plantel (e a construção algo apressada da equipa B!) poderia trazer-nos alguns dissabores por altura das lesões e dos castigos. A juventude do nosso banco leva-nos a concluir que neste momento precisamos de 2 ou 3 reforços, de preferência com mais de 21/22 anos. Nesse sentido, a contratação de Izmailov não é nada descabida se o russo estiver em boas condições físicas.
Agora, no campeonato, segue-se o sempre tenso ‘clássico’ com o Benfica. Os actuais 3 pontos que separam os dois clubes na tabela classificativa (o FC Porto tem um jogo em atraso) deixam o nosso maior rival com um ‘conforto virtual’ na abordagem ao ‘clássico’ do próximo Domingo. Vamos lá ver como é que o FC Porto lida com o facto de visitar a Luz em desvantagem. Em nossa opinião, o FC Porto não deve correr tantos riscos como correu no jogo da época passada (vencemos 3-2, mas o ‘clássico’ da Luz esteve sempre “partido” e imprevisível). É preciso ter a lucidez de perceber que o nosso maior rival está a apostar todas as fichas no campeonato e que ainda ficarão a faltar 15 jornadas para jogar após o jogo da Luz. Sem dramas, portanto. Além disso, o facto do FC Porto ser uma equipa mais solidária e com mais carácter do que na época passada deixa-nos tranquilos quanto à postura da equipa no ‘clássico’. 

A «foto do dia» - Branco


Dedicamos mais um ‘post’ ao nosso ex-lateral-esquerdo Branco recuperando uma foto do brasileiro com a camisola do Génova, de Itália. 

«Curiosidades FCP» - FC Porto 1987/88


Vai fazer este mês 25 anos (no próximo dia 13 de Janeiro) que o FC Porto conquistou a única Supertaça europeia da história do futebol português. A data é pretexto para recordarmos o «onze» que venceu (1-0) o Ajax no jogo da 2ª mão da final.
Em cima (da esq. p/ dta): Mlynarczyk, Geraldão, Inácio, Jaime Magalhães, Lima Pereira e João Pinto;
Em baixo (da esq. p/ dta): André, Fernando Gomes, Sousa, Rui Barros e Bandeirinha; 

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Janeiro


Apesar de estarmos na ante câmara do ‘clássico’ da Luz o mais importante neste momento é vencer o Nacional e recuperar jogadores que apresentam algumas mazelas, não esquecendo que pelo meio há um desafio com o Setúbal. É importante que a equipa se mantenha focada nestes objectivos imediatos e não pense no jogo com os nossos rivais, no futebol não há vitórias dadas por adquiridas, pois quando assim é acontece sempre algo imprevisto.
Vítor Pereira afirmou ontem em conferências de imprensa que “o plantel é curto mas temos a equipa B”. Porém, não parece que a solução esteja no ‘FC Porto B’ ou que passe pela contratação de Izmailov (na foto). A verdade é que, um ano depois, os problemas no ataque são os mesmos da época passada, com a exceção do Jackson Martinez que tem feito toda a diferença. Certamente que a SAD portista está nesta altura a equacionar a contratação de algum atleta e tente colocar outros no mercado, isto é, vender para poder comprar. Celeridade e assertividade é o que se deseja.
Amândio Rodrigues

A «foto do dia» - Domingos


A chegada de Domingos à Corunha é pretexto para lhe dedicarmos uma foto. Recordamos os seus primeiros tempos no FC Porto, onde se estreou pelos seniores com apenas 18 anos de idade. 

«Curiosidades FCP» - Oliveira


Voltamos a dedicar um ‘post’ ao António Oliveira, um dos mais esquecidos (não jogou no Benfica!) génios do futebol português. Nesta foto comprovamos o seu estilo muito peculiar, um misto de Johan Cruyff e George Best!