terça-feira, 26 de outubro de 2010

Máquina oleada!

Continua a nossa saga de invencibilidade. No entanto, desta vez o FC Porto não se limitou a vencer o jogo e a ser melhor que o seu adversário: fez questão de oferecer aos adeptos uma exibição de gala. Neste momento, este FC Porto é uma máquina a jorrar bom futebol. Uma locomotiva a andar demasiado depressa. É o TGV de Villas-Boas!
Três meses depois do início da época o FC Porto tem praticamente estabilizado o seu método de jogo e intérpretes. Aliás, neste momento existe apenas um lugar no «onze» que coloca dúvidas a Villas-Boas: o lateral-direito (a saída de Belluschi do «onze» terá apenas a ver com alguma rotatividade). Actualmente, o treinador do FC Porto tem necessidade de optar entre a dinâmica e velocidade de Fucile, e a consistência táctica e jogo mais posicional de Sapunaru (talvez consoante o esquema e as características do adversário, pelo menos enquanto nenhum dos dois se afirmar). Esta estabilidade que o FC Porto tem revelado parece estar para durar, ou seja, fica a sensação que a equipa não vai ficar abalada pela provável perda de pontos que, num futuro mais ou menos próximo, irá sofrer. Mas será pouco provável vermos este FC Porto entrar num mini-ciclo de maus resultados. Esta não é uma equipa de fogachos nem de ‘bons começos’.
A estrutura do FC Porto soube ler e interpretar o 3º lugar da época passada e responder de forma agressiva e assertiva à “ousadia” do ‘Benfica de Jesus’. Era necessário um novo discurso e uma nova forma de abordar os jogos que, reconheçamos, nos surpreendeu pela rapidez com que foi colocada em prática. Excelente trabalho!
Agora, antes da recepção ao Benfica, o TGV vai passar por Coimbra. Vamos lá ver se a consistente e motivadíssima ‘Académica de Jorge Costa’ consegue travar o comboio de Villas-Boas.
Positivo (+):
- a exibição do FC Porto: empolgante!
- Hulk e Falcão: ontem, a cumplicidade entre os dois atingiu níveis estratosféricos; Paixão pelo jogo, entrega, golos, assistências,… Enfim, partiram tudo! (nota: será exagerado dizermos que Hulk tem o mesmo ADN de Ronaldo e Messi?);
- mais um jogo brutal de João Moutinho (corre, defende, ataca, desarma, remata,… e nunca se cansa!);
- o futebol adornado de Ruben Micael (parece que joga de pantufas) foi muito útil no jogo de ontem;
- a excelente coordenação defensiva do FC Porto (perdemos a conta ao nº de vezes que os avançados da U. Leiria caíram em situação de fora-de-jogo);
Negativo (-):
- é difícil falar de algo negativo numa exibição quase perfeita do FC Porto, ainda assim destacamos dois detalhes: a exibição algo confusa de Fucile e a falta de serenidade que Fernando (fez um excelente jogo!) revelou no lance da grande-penalidade;

«Curiosidades FCP» - Oliveira e Pedroto

Nas «Curiosidades FCP» recordamos dois dos principais protagonistas do bi-campeonato que o FC Porto conquistou no final da década de 70. António Oliveira e José Maria Pedroto foram ambos fundamentais no quebrar daquele longo jejum de 19 anos que o FC Porto passou sem vencer o campeonato nacional.
O ex-avançado do FC Porto foi mesmo um dos jogadores em quem Pedroto mais confiou durante aquelas duas históricas edições do campeonato nacional, a prová-lo está o facto de Oliveira ter sido utilizado em todos os jogos (30) no campeonato de 1977/78 e de ter sido nomeado ‘capitão’ de equipa na edição do ano seguinte, em 1978/79.

A «foto do dia» - Vasili Kulkov

Hoje, na «foto do dia», recordamos o russo que, juntamente com o seu compatriota Sergei Yuran, formou a dupla que foi protagonista da transferência sensação do Verão de 1994 na liga portuguesa, ao trocar o Benfica pelo FC Porto.
Kulkov representou o FC Porto apenas durante uma época, o tempo suficiente para se sagrar campeão nacional e formar ao lado de Emerson uma extraordinária dupla no meio-campo do ‘FC Porto de Bobby Robson’.

«Curiosidades FCP» - Pavilhão Américo de Sá

Deixamos o universo do Futebol para recuperarmos uma foto do velhinho Pavilhão Américo de Sá, local onde actuavam as equipas de Voleibol, Basquetebol, Andebol e Hóquei em Patins do FC Porto antes da demolição do antigo Estádio das Antas.
O ‘Américo de Sá’ chegou a comportar mais de 5 mil pessoas e tornou-se mítico depois das muitas tardes/noites de glória que ali se viveram, principalmente no Hóquei em Patins.
Esta histórica infra-estrutura foi demolida em Janeiro de 2001 e só recentemente foi substituída pelo belíssimo ‘Dragão Caixa’ (ou ‘Dragãozinho’, como se deveria chamar não fossem os sempre inevitáveis interesses comerciais).

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

O FC Porto diverte e diverte-se!

Desde logo devemos começar por reconhecer que este Besiktas não é tão organizado como aquela equipa que defrontou o FC Porto na Liga dos Campeões, em 2007/08. Ainda assim, não é fácil para ninguém vencer no Estádio Inonu. Ou seja, independentemente das circunstâncias em que o FC Porto defrontou os turcos (têm alguns jogadores lesionados e as coisas não lhes têm corrido bem no campeonato), há que valorizar a nossa vitória. Um triunfo construído com aquilo que o FC Porto de Villas-Boas tem apresentado de melhor nesta época:
- postura agressiva na recuperação da bola, pressão alta e saída para o ataque em posse e com critério (na 1ª parte);
- excelente postura e organização táctica, e ainda melhor ocupação do espaço (na 2ª parte);
Quanto ao Besiktas, tentou explorar a actual (e talvez única) insuficiência deste ‘FC Porto de Villas-Boas’: o ‘um-contra-um’ sobre os laterais e as bolas colocadas nas costas dos mesmos (ontem, os turcos beneficiaram de um estranho alheamento do jogo de Álvaro Pereira).
Apesar das 3 boas exibições que até agora realizou na Liga Europa, a verdade é que o FC Porto continua sem ser testado por um “adversário a sério” na Europa. Isso não é mau de todo, pois é sinal que o clube atingiu um determinado estatuto e que esta época estamos fortes. Ou seja, é provável que só numa fase adiantada da competição nos coloquem verdadeiramente à prova.
Com este resultado, o FC Porto quase garante o apuramento e pode agora dar-se ao luxo de fazer descansar alguns dos habituais titulares nos 3 restantes jogos da Liga Europa. Esse é o grande benefício que o FC Porto retirou da vitória de ontem: a possibilidade de agora se concentrar na Liga portuguesa numa altura em que se aproximam jogos com os seus dois maiores rivais na competição. Lá mais prá frente “regressamos” à Liga Europa!
Positivo (+):
- Hulk: marcou 2 golos a jogar sozinho contra toda a defesa do Besiktas (estamos curiosos em saber, durante o próximo Verão, que valores atinge o leilão pelo avançado brasileiro);
- Rolando: é um jogador pouco exuberante, mas ontem foi insuperável no jogo aéreo e começa finalmente a perder alguma discrição e a assumir o comando da defesa;
- o espírito de sacrifício que o FC Porto mostrou na 2ª parte, principalmente dos jogadores a quem foi pedido maior esforço quando a equipa ficou reduzida a 10 jogadores: Fernando, Belluschi, Moutinho e Cristian Rodriguez;
- a fantástica atmosfera que os adeptos do Besiktas constroem no seu estádio empolga o clube da casa mas também motiva os adversários;
- notou-se que o FC Porto estava preparado para a eventualidade de ficar reduzido a 10 jogadores, um novo cenário trabalhado no Olival por André Villas-Boas;
Negativo (-):
- a ausência de Quaresma acabou por retirar ao jogo alguma carga emocional;
- o árbitro: invalidou um golo legal a Falcão e deixou vários cartões por mostrar aos turcos;
- será que o esforço físico da 2ª parte terá consequências no jogo com a U. Leiria?

«Curiosidades FCP» - Fernando Gomes e a Selecção

Aproveitando os recentes jogos que Portugal disputou na fase de qualificação para o ‘Euro 2012’, recordamos a difícil relação que Fernando Gomes manteve com os golos sempre que vestiu a camisola da Selecção portuguesa.
Gomes estreou-se pela primeira vez na Selecção a 9 de Março de 1975. No total, o mítico ponta-de-lança do FC Porto realizou 48 partidas pela Selecção. Uma quantidade de jogos que ao serviço do FC Porto lhe teria permitido ostentar uma média apreciável de ‘golos por jogo’ mas que com a camisola da Selecção não lhe permitiu ir além dos 13 golos marcados.
Esse reduzido ‘score’ é ainda hoje um dos grandes enigmas do futebol português e da Selecção nacional, que talvez possa ser explicado com o deficiente aproveitamento que os sucessivos seleccionadores nacionais tiraram das características do Bi-Bota d’Ouro.
Apesar do menor protagonismo que Gomes assumiu na Selecção, o eterno ponta-de-lança do FC Porto esteve presente em duas importantes competições ao nível de Selecções: o ‘Euro 84’, disputado em França, e o ‘México 86’.

A «foto do dia» - O bilhete do FC Porto - Hamburgo, Taça UEFA 1975/76

Continuamos a recordar ingressos relativos a jogos do FC Porto nas competições europeias. Desta vez, recuamos a uma das primeiras participações do FC Porto na extinta Taça UEFA com o bilhete que deu acesso ao FC Porto - Hamburgo, da 3ª eliminatória da Taça UEFA 1975/76. Um ingresso que custou a módica quantia de 60$ (sessenta escudos!).
Nessa edição da competição, o FC Porto começou por eliminar o Avenir Beggen (Luxemburgo) e o Dundee United (Escócia), encontrando os alemães do Hamburgo na 3ª eliminatória. Esse era um FC Porto orientado pelo sérvio Branko Stankovic e comandado em campo por Teofilo Cubillas e, na altura, pelos ainda jovens António Oliveira e Fernando Gomes.
Na 1ª mão, o FC Porto foi derrotado na Alemanha por 2-0 (Alfredo Murça, aos 15’ na p.b., e Volkert, aos 89’) e viu desde logo reduzidas as expectativas para o encontro da 2ª mão (2-1), disputado nas Antas a 10 de Dezembro de 1975. Apesar do Hamburgo ter sentenciado a eliminatória logo aos 29 minutos, com um golo de Reimann, o FC Porto daria a volta ao jogo com golos de Júlio, aos 31’, e Teofilo Cubillas, aos 72’.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Já temos alternativa a Falcão!

Apesar da menor motivação que estes jogos da Taça provocam nos jogadores, a competição tem a virtude de ser uma prova onde as equipas se apresentam quase sempre descomplexadas e com poucas preocupações defensivas. Ou seja, é sempre uma oportunidade de ver muitos golos e futebol desinibido.
Ontem, mais do que o resultado (seria um terramoto se este FC Porto fosse eliminado pelo Limianos) o que nos despertava mais interesse no jogo eram algumas curiosidades: - confirmar os elevados índices de motivação e a plena integração de Otamendi; - avaliar o potencial do colombiano James ‘menino prodígio’ Rodriguez; - ver o comportamento de Sereno depois de algumas comprometedoras ‘gaffes’ de pré-época; - confirmar a maior disponibilidade física e mental de jogadores como Walter e Rúben Micael;
Algo surpreendentemente, o modesto e frágil Limianos apresentou-se bem posicionado em campo e quis sempre jogar, uma postura positiva e que lhe valeu um golo para mais tarde recordar.
No FC Porto, foi a irreverência dos mais jovens que ajudou a garantir a festa da Taça. A grande novidade acabou mesmo por ser a “chegada” do ponta-de-lança. Três meses depois do início da época, Walter confirmou ser alternativa a Falcão.
Agora, segue-se uma sequência de jogos um pouco mais exigente para o FC Porto, que defronta 3 equipas bem posicionadas na tabela da Liga portuguesa (U. Leiria, Académica e Benfica) e o seu mais directo, e mais forte, adversário na fase de grupos da Liga Europa (Besiktas).
Positivo (+):
- Walter está agora bem mais identificado com o espírito do FC Porto de Villas-Boas (no final, reconheceu que não é vergonha nenhuma ser suplente de Falcão, uma afirmação altruísta e que jogará a seu favor no futuro);
- Hulk joga sempre motivado, quer o adversário se chame Limianos ou Barcelona;
- foram os jovens Castro, Ukra e James Rodriguez que na 2ª parte resgataram o jogo da monotonia;
- a númerosa presença de público (o FC Porto aderiu ao espírito da Taça e colocou os bilhetes a preços super-acessíveis);
- as conferência de imprensa de Villas-Boas continuam a ser uma mais-valia no prestígio e imagem do clube (além de falar ao coração dos adeptos, o actual treinador do FC Porto também utiliza um vocabulário rico e cativante na antevisão e no rescaldo dos jogos);
Negativo (-):
- Ruben Micael ainda está longe dos níveis de intensidade necessários para roubar um lugar no «onze» a um dos seus dois concorrentes directos: Belluschi e/ou Moutinho;

«Curiosidades FCP» - A despedida de ‘Jardigol’

Hoje prestamos um pequeno tributo a Mário Jardel, que recentemente não perdeu a oportunidade de se deslocar a Sófia para ver o FC Porto jogar frente ao CSKA. No final dessa partida, ‘Jardigol’ confessou ter estado à conversa com Pinto da Costa sobre a possibilidade de lhe ser oferecido um jogo de despedida da carreira de jogador no Estádio do Dragão.
«Quero agradecer a toda a direcção do FC Porto pela recepção que me proporcionaram aqui. Em Dezembro vou conversar com o clube para fazer o meu jogo de despedida e quem sabe no futuro trabalhar para o FC Porto. Era um sonho meu voltar ao clube, pela minha história com aquela camisola», confessou no final do FC Porto-CSKA de Sófia.
Para além do sonho de ficar ligado ao clube, Jardel recebeu a garantia que iria ter uma despedida no Porto. «Hoje eu estou bem, por isso vamos deixar o tempo falar, mas para já é seguro que o presidente Pinto da Costa deu o ‘ok’ à minha despedida no Estádio do Dragão com os meus amigos». Está para breve o regresso de Jardel ao Dragão.

A «foto do dia» - FC Porto 1980/81

Na «foto do dia» de hoje recuperamos um «onze» do FC Porto relativo à época 1980/81. Este era um FC Porto orientado pelo austríaco Hermann Stessl. Apesar da sua passagem pelo FC Porto ter sido algo discreta, principalmente devido ao momento conturbado que na altura o clube atravessava, Stessl conquistaria a primeira Supertaça Cândido de Oliveira da história do FC Porto.
Em cima (da esq. p/ dta): Gabriel, Teixeira, Walsh, Freitas, Simões, Rodolfo e Fonseca;
Em baixo (da esq. p/ dta): Duda, Frasco, Albertino e Sousa;

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Estamos convencidos!

O FC Porto vai ser campeão! Não deixa de ser irónico que esta conclusão seja feita após o primeiro jogo em que o FC Porto perdeu pontos na Liga. No entanto, a atitude e mentalidade que o FC Porto colocou em campo é mais que suficiente para nos deixar sossegados quanto ao desfecho deste campeonato. Chegou a ser asfixiante a forma como, nos últimos minutos de jogo, o FC Porto, jogando com apenas 10 jogadores, obrigou o Vitória a defender, a defender, a defender,… Não basta ter um discurso de campeão, é preciso ter postura de campeão. O FC Porto teve-a!
Este era um jogo pelo qual ansiávamos, não por este Vit. Guimarães estar muito forte, mas por ter um treinador astuto, por defrontar o FC Porto num ambiente tenso e historicamente hostil para a nossa equipa e por o jogo marcar um final de mini-ciclo no que à Liga portuguesa diz respeito. Um estímulo para este FC Porto que passou os últimos dois jogos, frente a Olhanense e CSKA, a actuar em baixa intensidade e mais preocupado em gerir o esforço.
Ou seja, frente ao Vitória havia a possibilidade de vermos um FC Porto idêntico ao que defrontou o Benfica e o Sp. Braga, pelo menos ao nível da concentração e atitude. Assim foi, com o FC Porto a ter períodos no jogo (na maior parte do primeiro tempo e nos últimos 20 minutos do jogo) em que quase atropelou o seu adversário. Faltou apenas maior rigor e concentração em alguns períodos do jogo, mas o FC Porto jogou bem!
Com a paragem da Liga, julgo que é altura de fazermos um pequeno balanço e compararmos a prestação do FC Porto com aquilo que foram os resultados daquele que a imprensa indígena apelidou de ‘inatingível e arrasador Benfica de Jesus’ (encheram muito o balão!) durante o mesmo período da época passada. Enquanto que há um ano atrás o nosso maior rival nem a Liga liderava (o Sp. Braga estava em 1º lugar por esta altura), esta época o FC Porto é líder com uma vantagem de 7 (!) pontos sobre os segundos. Olhando para aquilo que foram os resultados do Benfica na Liga Europa, também é fácil chegarmos à conclusão que a prestação do FC Porto na prova tem sido bem mais entusiasmante. Enquanto que, por esta mesma altura, o Benfica levava apenas 2 golos marcados na competição e já tinha sido derrotado pelo vulgar AEK de Atenas, o FC Porto é líder do seu grupo com 6 pontos e 4 golos marcados. A única diferença é que este FC Porto tem piedade dos seus adversários e não vai atrás das goleadas, uma postura que também pode ser explicada pelo perfil dos dois treinadores: o exibicionista Jorge Jesus contrasta com o lúcido e pragmático André-Villas Boas. As equipas à imagem dos treinadores!
Positivo (+):
- quase toda a equipa do FC Porto fez um bom jogo em termos individuais, mas Fernando voltou a realizar uma exibição portentosa (o trinco brasileiro vai ficando “mais jogador” a cada semana que passa);
- a pressão e intensidade de jogo que o FC Porto colocou em campo ficaram ao nível de um jogo da Liga dos Campeões e permitiram-lhe, mesmo a jogar com 10 jogadores, terminar a partida com uma percentagem elevada de posse de bola;
- nota muito positiva para a forma como Rolando e Maicon defenderam e como anularam o jogo possante de Edgar (neste momento já ninguém se recorda de Bruno Alves);
- a diferença que separa o FC Porto do Benfica não é apenas de 7 pontos, é uma diferença de mentalidade, agressividade, querer, ambição,…
Negativo (-):
- Varela: está a demorar a atingir os níveis físicos que lhe vão dar maior discernimento. Um exemplo: foi inacreditável a forma como, no final da 1ª parte, falhou um passe fácil que deixaria Falcão na “cara do golo”;
- Fucile: não por ter jogado mal, mas por ter sido precipitado em dois lances: no golo do Vitória e no lance que lhe valeu a expulsão;
- talvez tenha havido alguma precipitação por parte de Villas-Boas no momento das substituições de João Moutinho e Belluschi (estavam ambos a jogar bem), mas isso foi apenas consequência da grande vontade que o treinador do FC Porto tinha de ganhar o jogo;

A «foto do dia» - Bella Guttmann

Foi o último treinador a conquistar o título de campeão para o FC Porto antes daquele penoso jejum de 19 anos. Falamos de Bella Guttmann, o húngaro que, em 1958/59, levou o FC Porto à conquista daquele que na altura foi apenas o 4º título de campeão da história do clube.
O húngaro soube tirar o melhor partido do trabalho de Dorival Yustrich (o FC Porto mantinha a “espinha dorsal” que, 3 anos antes, havia sido fundamental no campeonato conquistado sob o comando do controverso técnico brasileiro) e venceu um campeonato que só ficou decidido na última jornada, e que um tal de Inocêncio Calabote tudo fez para adulterar.

«Curiosidades FCP» - Um galhardete de Sevilha

Regressamos ao FC Porto-Celtic de Glasgow, disputado em Sevilha, recuperando mais um dos muitos objectos alusivos a essa sensacional e inesquecível final da Taça UEFA. Desta vez, recuperamos um galhardete que foi vendido aos adeptos das duas equipas nas imediações do Estádio Olímpico de Sevilha.

«Curiosidades FCP» - Rui Barros e Alessandro Altobelli

Hoje, nas «Curiosidades FCP», recordamos a passagem de Rui Barros pela «Vecchia Signora» com uma foto onde o ex-avançado do FC Porto surge ao lado de Alessandro Altobelli, uma lenda do futebol italiano.
Esta foto foi tirada durante o estágio que a Juventus realizou no início da época 1988/89, temporada que coincidiu com a chegada de ambos os jogadores a Turim (Rui Barros vindo do FC Porto e Altobelli vindo do Inter de Milão).

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Venha a próxima fase!

Os nossos adversários na fase de grupos da Liga Europa que me desculpem, mas esta prova só começa nas próximas eliminatórias, pelo menos para o FC Porto. Nem sequer tem a ver com os resultados verificados até ao momento na prova (ontem, em vez de 0-1 podia ter ficado 1-4 ou 2-5), mas com a diferença de qualidade entre as equipas. A fase de grupos está a ser uma mera formalidade para uma equipa de ‘Champions’ como é este FC Porto de Villas-Boas!
No jogo anterior, frente ao Olhanense, fiquei com pena de ver Maicon e Sapunaru fora do «onze» (estavam ambos a atravessar o seu melhor momento desde que chegaram ao FC Porto), mas Villas-Boas tem que tomar opções para manter o FC Porto forte já num futuro próximo. Além disso, quem não fica com pena de também ver no banco de suplentes Souza e Ruben Micael? De facto, este ano houve mais rigor e critério nas contratações (e nas saídas também: Tomás Costa, Valeri, Prediger,… ). Toda a estrutura do FC Porto está de parabéns, foi montada uma grande equipa!
Esta fantástica série de vitórias do FC Porto coloca-nos uma nova dificuldade: a partir de agora todos os adversários têm um estímulo extra para nos derrotar, pois querem ser pioneiros e ficar no ‘filme da época 2010/11’. Estamos ansiosos pelo jogo de Guimarães!
Quem nos voltou a brindar com uma das suas habituais tiradas meio descabidas foi Miguel Sousa Tavares. Desta vez, escreveu na imprensa indígena que «o FC Porto (mesmo o último) de Jesualdo Ferreira jogava mais, melhor e mais espectacular futebol». ‘Nonsense’!
Quanto à Liga Europa, com mais esta vitória (frente a um CSKA muito fraquinho, diga-se!) e com os 3 pontos que o Besiktas conquistou em Viena, o FC Porto coloca-se em excelente posição para aceder à próxima fase. Duas vitórias, nos próximos 4 jogos, serão mais que suficientes para garantir o apuramento!
Positivo (+):
- o resultado, que deixa o FC Porto com 6 pontos e com margem suficiente para encarar os dois jogos frente ao Besiktas sem qualquer pressão;
- exibições positivas (sem deslumbrar!): Álvaro Pereira, Otamendi (e agora, qual a dupla que Villas-Boas vai escolher para Guimarães?), Souza (vai ser uma espécie de ‘Ramires do FC Porto’), Moutinho, Hulk (ontem, os seus tiques de ‘one man show’ irritaram um pouco) e Falcão;
- ontem provou-se que Villas-Boas está a gerir muito bem os ‘timings’ de entrada de alguns jogadores no «onze» (Souza e Otamendi, por exemplo, estão prontos para assumir a titularidade);
Negativo (-):
- Sapunaru: deu sempre muito espaço ao seu adversário directo e permitiu muitos cruzamentos, principalmente na 2ª parte;
- esperava-se outra atitude e postura por parte de Cristian Rodriguez, actualmente um indiscutível... suplente!;
- o FC Porto deveria ter marcado um segundo golo de forma a evitar ser surpreendido por um qualquer detalhe;

«Curiosidades FCP» - O bilhete do Panathinaikos-FC Porto, Liga dos Campeões 1995/96

Em semana de Liga Europa, recuperamos mais um ingresso de um jogo do FC Porto nas competições europeias. Recuamos à edição de 1995/96 da Liga dos Campeões com o bilhete que deu acesso ao Panathinaikos-FC Porto, disputado no Estádio Olímpico de Atenas a 1 de Novembro de 1995.
Esse jogo, da 4ª jornada da prova, terminou empatado (0-0) e acabou por deixar o FC Porto numa situação delicada, num grupo que incluía ainda o Aalborg e o Nantes. Depois de empatar em Atenas, o FC Porto não conseguiu vencer os dois últimos jogos da fase de grupos (empatou 2-2 com dinamarqueses e franceses), acabando por ficar de fora dos Quartos-de-final.

«Curiosidades FCP» - Viena a ‘preto-e-branco’

Hoje recuamos à final de Viena com uma foto a ‘preto-e-branco’ onde surgem alguns jogadores do FC Porto a erguerem o troféu no final do FC Porto-Bayern. Dos 4 jogadores (Zé Beto, João Pinto, Inácio e André) da foto, apenas o ex-guarda-redes, falecido 3 anos depois da final, não voltou a colaborar com o clube. Todos os outros voltaram a servir o FC Porto depois de terminada a carreira de jogador.

A «foto do dia» - Kostadinov

Voltamos a recordar o búlgaro que ontem fez as honras da casa antes do CSKA-FC Porto. Desta vez, recuperamos uma foto de Kostadinov em dia de jogo europeu no antigo Estádio das Antas. O Floriana foi o nosso adversário nessa noite, em jogo da 1ª mão da 1ª pré-eliminatória de acesso à Liga dos Campeões 1993/94.
Curiosamente, o ex-avançado do FC Porto foi um dos protagonistas dessa partida, pois foi ele o autor do primeiro golo do jogo. O FC Porto venceu a frágil equipa maltesa por 2-0 (Kostadinov aos 8’ e Semedo aos 78’).